2015/01/21

Netflix quer chegar a 200 países nos próximos 2 anos


Depois da sua cautelosa expansão para alguns países deste lado do Atlântico, parece que finalmente o Netflix se prepara para fazer uma expansão em grande, e chegando a praticamente todos os países do mundo.

O Netflix diz que a sua estratégia de expansão tem sido fazê-lo o mais rapidamente possível mas sem que isso implique perder dinheiro; e que dado os resultados extremamente positivos, acha que poderá concluir o seu processo de expansão mais cedo do que originalmente estava previsto. Durante os próximos dois anos o Netflix deverá chegar a 200 países (espera-se que Portugal não seja uma das "excepções"), e a partir daí poderá concentrar-se unicamente em recolher os benefícios.

Mas não se pense que isso implica cortar nos investimentos... Para se ter uma ideia, em 2015 o Netflix vai gastar 3 mil milhões de dólares em conteúdos originais (e se todos tiverem o sucesso de House of Cards... nem é preciso dizer mais nada), que resultarão em mais de 320h de séries, filmes, documentários, e outros programas. É três vezes mais do que produziu em 2014, e mostra bem a evolução que as coisas estão a ter quando outros produtores de conteúdos ameaçam não disponibilizar os seus filmes e séries nestes serviços, ou com as conhecidas "datas de validade".

Aliás, isto acaba também por ser uma resposta à questão que ontem abordamos, da louca burocracia de ter que lidar com "máfias" de gestão dos direitos de autor, multiplicadas pelas entidades diferentes para cada país. Com conteúdos próprios, o Netflix deixa de depender de outros para poder licenciar os seus conteúdos como bem entender . Não é difícil imaginar que mais cedo ou mais tarde, ainda se vejam alguns produtores a "implorar" para que serviços como o Netflix comprem os seus programas...

Mas uma coisa de cada vez: por agora que chegue o Netflix a Portugal, e depois logo se vê.

[via Netflix (pdf)]

1 comentário:

  1. Sim, porque pagar 4 euros por filme na Vodafone/Meo/Zon não é nada acessível. Espero que seja uma mensalidade acessível, semelhante aos Estados Unidos

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